Sinopse:
O ponto de partida da trama acontece quando o mundo da música clássica fica perplexo diante da notícia de que o maestro Roland Thomas encontrou – e reconstruiu – o primeiro movimento da mística décima sinfonia de Beethoven. Entre os convidados de um concerto particular, encontra-se o jovem musicólogo Daniel Paniagua que, encantado com a qualidade excepcional da música, questiona se o músico de Bonn vencera a “maldição da décima” – crença de que os grandes músicos redundam em fracasso ao ultrapassar a marca da nona obra. O enredo se complica com o assassinato de Roland Thomas, encontrado, horas depois do concerto, com a cabeça decepada e um pentagrama tatuado no crânio. Pelo profundo conhecimento da vida e obra de Beethoven, Daniel é chamado pela polícia para ajudar a desvendar o caso. Auxiliado por uma juíza e um sagaz inspetor de polícia, o protagonista enfrenta influentes grupos – inclusive descendentes de Napoleão Bonaparte – que têm como único intuito se apossarem do “Santo Graal” da música clássica. As respostas para desvendar o enigma de A décima sinfonia estão no passado confuso de Beethoven, e em um amor proibido e oculto… até agora. Paniagua, como um alter ego do autor, é um modo do mesmo ter cumplicidade com os leitores. Um protagonista cujas deduções estão muito bem explicadas, claras e concisas, sem exageros. No fim do livro, temos quatro capítulos protagonizados pelo próprio Beethoven, uma das melhores partes do livro, que também serve para confirmar as investigações dos personagens. Por fim, uma ficção que passa aos leitores a preocupação com detalhes históricos e curiosidades, e que consegue dar a impressão de que o mundo da música está cheio de mistérios interessantes e com grande potencial fictício.
Comentários:
Para todas (e todos) que lerem essa resenha, vou logo avisando: Não dá para ler esse livro! Simplesmente impossível! Se você fizer isso, vai perder muitas nuances e vários detalhes que fizeram dele não só um entretenimento de primeira categoria, como também uma aula de Música e História! Para os amantes de música clássica, Beethoven foi o maior gênio musical de que se já teve notícias. Extremamente obsessivo e lutando por sua sobrevivência com uma gana sobrenatural, ele escrevia e reescrevia suas partituras, transformando-as em preciosidades históricas, que para alguém como eu, seria a mais bela obra de arte do planeta. O personagem Daniel Paniagua, professor de Musicologia Histórica da Universidade Carlos IV em Madri, é convidado meio por acaso, para um concerto particular, na casa de um amigo de seu chefe, o milionário Jésus Maranón. Ele acredita que ouvirá a reconstrução do Primeiro Movimento da Décima Sinfonia de Beethoven, feita pelo maestro Ronald Thomas. Ao ouvir a apresentação, Daniel fica estupefado, e tem certeza de que Thomas mentiu: aquele é de fato o Primeiro Movimento da Décima Sinfonia do mestre, e acredita que pode provar o que diz. Ao procurar o maestro logo após a apresentação, esse se mostra pouco receptivo, e até mesmo grosseiro com Daniel, se recusando a responder suas perguntas. Intrigado com o acontecimento, Daniel volta para a casa, e mesmo envolto em uma situação familiar com sua namorada, ele revolve voltar a assunto no dia seguinte, e se depara com algo aterrador: Roland Thomas havia sido assassinado, decapitado com uma guilhotina. Seu corpo fora encontrado, mas sua cabeça só alguns dias depois, sem cabelo, e com uma série de números em sua cabeça. Quem teria interesse na morte de Thomas? Sua filha, Sophie Luciani, que se afastara do pai após o divórcio tumultuado que ele tivera com sua mãe? O casal Bonaparte, por se sentirem aborrecidos por Thomas ter lhes tirado algo que os pertencia? Seu amante Delorme, após um ataque de ciúmes? Todos podem estar envolvidos, como também podem não ter qualquer ligação. Para resolver o mistério, Daniel contará com a ajuda do detetive Mateos, um detetive metido a espertalhão, mas muito motivado a colocar o responsável na cadeira; a juíza Suzana Rodríguez Lanchas, que tem fama de incorruptível, e seu fiel amigo e competente legista Felipe, que consegue fazer perguntas pertinentes no momento certo. Para aqueles que gostaram de "O Código da Vinci", essa leitura é mais do que obrigatória. Por isso comecei a resenha dizendo que não dá para ler esse livro. Ou você engole as páginas, ou as degusta. No meu caso, eu oscilei entre ambos. Não importa que tipo de gênero você goste mais. Ter esse livro na sua estante, é questão de honra.
Esse livro estréia a nossa parceria com a Primavera Editorial, uma editora que possui títulos diferenciados, que têm tudo para conquistar os corações dos leitores brasileiros!
Quer saber de primeira mão o que a Privamera Editorial tem para você? Clique aqui e conheça um pouco mais de seu catálago.
E aguardem, porque em breve teremos mais novidades dessa parceira!
Beijos!
Elimar
Elimar que resenha foi essa? Olha, depois de tudo isso sinto que terei esse livro na mina estante sim. Primeiro a capa; maravilhosa. Segundo o enredo, eu preciso desse livro. Níver chegando... lá vai eu pedir de presente. bjoks
ResponderExcluirEykler
Ficou ótima a resenha, mas não me interessei muito pelo livro, acho que não é exatamente meu tipo de leitura, mesmo assim gostei de conhece-lo =D
ResponderExcluirBjs
daimaginacaoaescrita.com
Elimar vc é muuito má! Que resenha foi essa meninas?!
ResponderExcluirEstou aqui estupefada. ao ler a primeira frase achei que vc fosse dizer que o livro era horrível, então vem a reviravolta e vc dizendo que ele não pode faltar na minha estante. Maldade pu´ra.
bjs
Oi, Eli, sou parceira da Primavera editorial,o primeiro livro que pedi foi esse, mas na época estava em falta e ai me mandaram um outro de literatura latino americana. Agora a Izabella , também, ficou de me mandar este, acho que ele tem um pouco de Dan Brown. Gostei muito de sua resenha.
ResponderExcluirMe assustei quando você disse que não dá pra ler esse livro.. Fiquei COMO ASSIM? hsuahsaushua
ResponderExcluirmais depois fui lendo a resenha e lendo e percebi que é uma verdadeira obra prima ♥
Beijinhos
www.intheskyblog.blogspot.com.br
Adorei sua resenha, está contagiante... kkk
ResponderExcluirEu ainda não li o Código da Vinci, sendo assim não tem como eu comparar, mas após sua resenha vou à caça do livro... Você sempre ferrando com o meu cofrinho... Vou parar de vir aqui pronto... kkkkkkk
Lia Christo
www.docesletras.com.br
Eu fiquei meio assustada com a frase inicial da resenha,mas amo história e amo música e lendo a resenha vi que preciso ler o livro,todas as suas indicações foram ótimos momentos de leitura e prazer,então só posso dizer que acho que gostarei desse livro!!!!
ResponderExcluirResenha de arrasar,mais uma vez!!!!
Bianca
http://www.apaixonadasporlivros.com.br/
Caraca... Nem preciso falar nada né??? Minha cara... Ainda mais que acrescenta coisas culturais referentes a música!! Ainda mais com a comparação com O Código da Vinci que tanto amo!!! Adorei a resenha!
ResponderExcluirParabéns pela resenha, eu amo música então creio que esse livro é uma boa pedida!!
ResponderExcluirhttp://ladyweiss.blogspot.com
Nossa, me senti intimada a ler! Hahahahaha
ResponderExcluirFoi para a lista!
Mas confesso que se não fosse pela sua resenha eu nem saberia da existência desse livro!
Bjks
Nosssaa, que resenha hien? Adoreii
ResponderExcluirO titulo ja me chamou a atenção e depois
de ler a resenha... Lindoo
bjs
Amiga, esse livro não é muito meu estilo, então pela sua resenha eu já vi que não vou gostar!!
ResponderExcluirbeijos MIla
Olá,
ResponderExcluirAcabei de ler o livro, e digo que é muito pessoal essa literatura, depende muito do gosto da pessoa e o interesse por musica.
Bjos.
Moni.
http://monicalendo.blogspot.com.br/