Sinopse:
Numa viagem de férias em família, dois irmãos
saem numa aventura infantil no meio da noite, mas apenas um deles volta a
salvo para casa. Finalista do Costa Book Awards, Onde a lua não está é o
elogiado romance de estreia de Nathan Filer, enfermeiro da área de
saúde mental e poeta performático britânico. Permanentemente assombrado
pela morte do irmão, portador da Síndrome de Down, Matthew nunca
desistiu de tentar entender o que aconteceu na fatídica noite e acredita
ter descoberto uma maneira de trazê-lo de volta, neste comovente
romance de formação que inspirou um curta-metragem dirigido por Udo
Prinsen.
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Comentários:
O que dizer sobre "Onde a lua não está"? A narrativa
me pareceu muito confusa e foi, até certo ponto. Matthew tem Síndrome de
Down, então eu amei essa primeira confusão! A forma como a vida dele é
contada, cada detalhe, seus sentimentos e pensamentos, tudo de forma
muito inesperada, faz com que o leitor veja que a realidade para algumas
pessoas é outra. Afinal, é muito fácil alguém te contar como é tal
doença e você entender. Mas isto não significa que você sabe como é e
pelo que essa pessoa passa. O que Matthew passa, por mais surreal que
seja de início, é mais natural do que eu imaginava e muitos imaginam.
Encantei-me pela vida dele, por ele, pela família... Tudo o que não me
parecia possível em 100 primeiras páginas lidas. Mas, agora, após ter
terminado e parado para refletir, vejo que tem mais significado para mim
do que muitos livros que achei legalzinho logo de cara. O que desperta
maiores problemas na mente de Matthew é a morte de seu irmão mais velho,
Simon, que ele se culpa tanto, por ter acontecido no dia em que ele
quis sair do trailer onde a família se hospitalizara durante as férias
no meio da noite para assustá-lo. Por mais doido que pareça, por trás
toda a reviravolta que a família enfrenta, há uma "mensagem oculta"
(acredito muito que todos os livros; filmes; seriados; absolutamente
tudo tenha uma mensagem que nem todas as pessoas são capazes de
perceber), que diz que quando se ama alguém, você nunca vai aceitar que o
perdeu e pouco importa se você é uma pessoa mentalmente normal ou não.
Mais uma coisa que me fez pensar é na forma como Matt trata tudo isso é o
fato de ele ser o único que vê o irmão, que ouve sua voz, que sente sua
presença, porque o ama e não quer acreditar que a sua morte era real, o
que faz com que os outros pensem que ele é doido. E, por um momento, o
leitor realmente passa a acreditar que Simon não morreu; ele está lá,
chamando Matt para brincar o tempo todo; de quão forte é envolvente a
narrativa do livro criado por Nathan Filer.
Helen Dominique tem 14 anos, é estudante do 9º ano e tem verdadeira paixão pelos livros. Estudante aplicada, gosta de ler assim como gosta de respirar. Atualmente é administradora do blog Pequenina Biblioteca e divide seu tempo entre a escola, a família e os amigos. Frequentadora do Clube do Livro de Campo Grande e adora compartilhar com as pessoas seu amor pela Literatura. Visite seu cantinho e prestigie o blog seguindo-o, clicando aqui.
Helen Dominique tem 14 anos, é estudante do 9º ano e tem verdadeira paixão pelos livros. Estudante aplicada, gosta de ler assim como gosta de respirar. Atualmente é administradora do blog Pequenina Biblioteca e divide seu tempo entre a escola, a família e os amigos. Frequentadora do Clube do Livro de Campo Grande e adora compartilhar com as pessoas seu amor pela Literatura. Visite seu cantinho e prestigie o blog seguindo-o, clicando aqui.
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