Sinopse - O Guardião - Trilogia Cidade das Sombras - Livro 01 - Daniel Polansky
Hoje, quando você sair à procura de Yancey, o
Rimador, e tiver de abrir caminho em meio às prostitutas, aos valentões e
aos viciados loucos por mais um dia de cheirada ou um trago, você irá
se deparar com o corpo de uma criança. O cadáver exala um odor que não é
dele, um cheiro que recende a magia e a um lugar, se Sakra quiser, para
o qual você jamais irá querer voltar. Não fique tempo demais de bobeira
perto do corpo; os gélidos vão querer saber o que você fez e o que há
na sua bolsa. E quando eles te pegarem, é para a Casa Negra que você
irá, onde o Comandante fará uma oferta que você não terá como recusar.
Bem-vindo a um mundo como nenhum outro, com uma linguagem estranha e
rica e uma violência tão sombria quanto o mais negro dos noires.
Comentários:
Vou
ter que confessar a minha incredulidade ao ler esse livro. Juro que eu esperava
algo diferente. Algo bom! Não um soco no estômago de tão bom! Nunca tinha
ouvido falar de Daniel Polansky, autor de “O Guardião”. Preferi começar a
leitura de seu livro sem qualquer impressão, para sentir qual seria o impacto
de ler algo de alguém cujo histórico por mim era totalmente desconhecido (para
alguém como eu, isso é quase uma tortura, acreditem). Quando pensei que leria
um livro de Fantasia, Polansky me mostrou sua habilidade inapta de não fazer
uso apenas de um gênero para contar sua história. Aqui, a chamada Fantasia Noir
ganha um representante a autora, pois consegue retratar com brilhantismo um
mundo fantástico, mas sem deixar de lado outros elementos, que fazem desse
livro algo único. Terror, aventura, policial... Você encontra todos eles dentro
de “O Guardião”! A trama gira em torno do personagem que dá título ao livro!
Não se sabe seu nome, o que para mim é alto menor, já que ele já mostra quem é
desde a primeira página: um personagem imperfeito, mas que quer fazer o que é
certo!
O
mundo criado por Polansky é horripilante, e em muitos aspectos, parece
terrivelmente com o nosso. A crueldade com que os menos favorecidos são
tratados nos mostram como a Fantasia pode sim nos retratar, dando uma
perspectiva real através de um mundo imaginário.
“Guardião”
é um homem atormentado pelo passado, que se afunda em drogas para tentar
amortecer a dor que sente. Se preciso for, faz uso da violência para conseguir
manter o seu vício, chegando até mesmo traficar para manter seu estoque “em
alta”. Mas mesmo sendo essa pessoa irascível, ele possui consciência, e será
ela a responsável por fazer com que ele se sinta responsável por encontrar o
culpado pela morte cruel de uma garotinha, cujo corpo fora encontrado por ele.
Pode se dizer que essa morte acaba sendo um divisor de água na trajetória até
então demarcada de nosso protagonista, que, assombrado pela visão do corpo violentado
e destruído da garotinha, acaba por se dar a missão de descobrir o verdadeiro
culpado por seu fim. O que ele não imagina é que uma força muito maior do que
ele está por trás de tudo isso, e possui a clara intenção de culpá-lo.
Tendo
agora o trabalho de provar que não é o culpado pela morte da menina e de outras
mortes que acontecem nesse ínterim, o “Guardião” precisa encontrar o verdadeiro
responsável, antes que seja tarde demais. Contando com ajuda de poucos mas
importantes amigos, veremos que a cada passado dado, nosso protagonista se
aproxima de uma verdade tenebrosa, que fará os mais experientes leitores do
universo fantástico aplaudirem depé.
Só para avisar: minha humilde resenha não consegue abarcar 10% de tudo que esse livro é. Como apreciadora do mundo da Fantasia que sou, minhas palavras não chegam perto do que um real fã de tal universo poderia falar a vocês. O que posso dizer é que dificilmente vocês irão se decepcionar com o trabalho de Daniel Polansky. Acho que, assim como eu, é só começar a dar uma lida para descobrir que virou fã.
E que venha “A Cilada”!
Beijos!
Elimar Souza
Só para avisar: minha humilde resenha não consegue abarcar 10% de tudo que esse livro é. Como apreciadora do mundo da Fantasia que sou, minhas palavras não chegam perto do que um real fã de tal universo poderia falar a vocês. O que posso dizer é que dificilmente vocês irão se decepcionar com o trabalho de Daniel Polansky. Acho que, assim como eu, é só começar a dar uma lida para descobrir que virou fã.
E que venha “A Cilada”!
Beijos!
Elimar Souza
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