Aloha Meninos e Meninas
Hoje nós vamos falar sobre um livro que me emocionou
muito, espero que gostem e deixem aqui sua opinião.
Sabe aquele livro que chama
a sua atenção pela simplicidade dele, toda a vez que você entra numa livraria?
Você não dá nada pra ele, ou simplesmente pensa: Tá aí uma coisa que não preciso para minha
vida agora, nesse momento, mas quero ler um dia.
Era isso que eu pensava toda
vez que estava numa livraria e esse livro me chamava a atenção. Por sorte a
minha ganhei ele na Bienal 2017 e tive a oportunidade de lê-lo, e é exatamente
o oposto do que eu pensava, por mais sentimental que ele possa parecer, ele não
é triste ou deprimente. Pelo contrário, até te sacode um pouco e te faz pensar
no que você tá aproveitando da sua vida.
“ Busque a sua felicidade,
aprecie cada dia”. Heather
Me diverti muito lendo, com
o humor da Heather e a forma que ela diserta sobre as coisas a sua volta,
depois da descoberta do câncer.
“Eu costumava ter medo de
falar em público, até que um dia falei sobre o meu câncer para uma enorme plateia.
Percebi não apenas que era muito boa nisso, mas que também, curtia muito o
negócio. Não deixe que o medo o impeça de fazer o que quer que seja. E se você
fracassar, o que é que tem? Não se arrependa por não ter tentado”.Heather
É um livro despretensioso,
simples, um bate papo de mãe e filha. Nele Heather não quer ser depreciativa ou
inspirar a auto piedade das pessoas por ela, ou quem quer que seja que esteja
sofrendo do mesmo “mal”, e sim conscientizar as pessoas a fazerem justamente o
contrário, ela quer continuar sendo vista como ela sempre foi. E sobretudo
deixar a lembrança como seu legado para sua filha.
Não é sobre morrer e ter
aproveitado a VIDA, é sobre VIVER, é a forma que ela encontrou, um jeito de
permanecer VIVA, nas lembranças das pessoas que a conheceram e junto a sua
família, mesmo depois de ter partido.
É sobre a escolha que se tem
diante de um grande dilema: Você pode escolher entre ser a vítima ou o voluntário,
passageiro ou condutor, dentro de si mesmo. É sobre ter a consciência de que o
que importa não é como você irá morrer e sim como você irá viver diante das
dificuldades que a vida lhe impõe dia a dia. No final, é ter sido completo, e
ter encontrado a felicidade quando as pessoas diziam para você que ela não
seria possível, ou mesmo seria por pouco tempo.
“Sei como é difícil quando
um animalzinho de estimação morre e lamento que isso tenha acontecido. Fique de
luto pelo tempo que precisar, mas saiba que um dia isso vai passar, e em vez de
ficar triste toda vez que pensar em seu animalzinho de estimação, você irá
sorrir ao se lembrar de como era maravilhoso tê-lo ao seu lado.” Heather
Para depois que eu partir,
não é sobre uma mãe deixar bilhetes encorajadores para sua filha, é sobre um
ser humano deixar momentos inspiradores para as vidas de todos ao seu redor.
*Heather faleceu em 2015 e mesmo depois de partir ela ainda nos saúda com uma piada, publicada pelo seu marido Jeff no facebook para avisar sobre sua morte: “Então... eu tenho algumas boas notícias e também más notícias. A má notícia é que, aparentemente, eu estou morta. A boa notícia, se você estiver lendo isto, é que você não está (morto) (a menos que haja wifi na vida após a morte).
Estrelinhas:
* As estrelinhas serão dadas de acordo a fluidez da minha leitura e as minhas impressões a respeito do livro, ok?
É a minha opinião, e adoraria saber das de vocês.
Desabafo
Para terminar eu gostaria de
deixar aqui um desabafo, esse espaço literário foi criado pela querida Elimar,
pra que ela e amigos pudessem compartilhar com as pessoas suas impressões,
opinião sobre livros que foram lidos, então se porventura, prezados visitantes
suas opiniões sejam diferentes das nossas, fiquem à vontade para se expressar,
porém sejam civilizados, educados ao postar suas impressões, espalhem amor e
gentileza, ao invés de se darem ao trabalho de criticar negativamente a opinião
alheia, ou mesmo a forma que essa pessoa escreve.
Lembre-se que muitas pessoas
podem não ter tido a mesma oportunidade que você na vida.
Namastê
Báh Borges