Aloha Meninos e Meninas,
Tudo
bem!?
Nosso queridinho da vez é a
delícia do livro da Jenny Colgan – A Padaria dos Finais Felizes – e ele
simplesmente entrou pros meus queridinhos da vez.
EU AMEI!
Devo confessar que no início do livro eu fiquei
meio ressabiada, achei a leitura de devagar, mas à medida que eu fui conhecendo
a Polly, que eu a vi se desconstruindo para puder se reconstruir de novo foi
simplesmente genuíno e perfeito, pela simplicidade das coisas que foram
acontecendo na medida e no momento certo.
Suas descobertas e aprendizados no decorrer da
leitura me fizeram fã da escrita da Jenny.
Polly está no limite máximo de sua existência,
depois de anos a sombra do marido Chris, eles decidem dar um tempo para tentar
se reorganizarem depois que sua empresa decretou falência.
Porém nossa protagonista se vê perdida e sem expectativa
de vida alguma.
Se sentindo diminuída e fragilizada com a toda a
situação ela não tem coragem de pedir ajuda a nenhum de seus amigos, nem mesmo
a sua melhor amiga Kerensa.
Numa ultima tentativa de tentar arrumar a sua
vida ela decide tentar a sorte numa cidadezinha costeira a e é justamente beira-mar
que ela se sente pela primeira em paz consigo mesma.
O tempo passa e ela vai conhecendo os nativos e
o local e se encantando cada vez mais com o jeito de ser de todos. Ao passo que
passa a ter mais tempo para si mesma ela descobre que não perdeu a paixão, nem
o jeito, ops... a mão para fazer seus amados pães artesanais.
Polly se descobre uma padeira de mão cheia e
acaba conquistando todos os locais, ao passo que também desperta a ira de sua
senhoria a temida Gillian Manse, a padeira local, que alugará a velha padaria a
beira mar onde ela reside, uma senhora endurecida pela vida e que vê na
estrangeira uma ameaça ao bom convívio dos habitantes de Mount Polbearne, uma
vez que ela chega cheia de novas receitas, ops ideias nunca antes imaginadas na
pequena cidadezinha.
Porém à medida que nossa corajosa garota vai
aprendendo a se reinventar, com seu jeito peculiar, ela se descobre uma pessoa altruísta
e corajosa, pois nunca antes havia tido, ou mesmo se permitido ter a coragem de
seguir a diante com seus próprios planos de vida, nem mesmo com seus desejos mais ocultos.
E é assim descobrindo nos erros e acertos do percurso
que não somente Polly, mas nós leitores,
também vamos aprendendo que às vezes
tudo que precisamos é de um pouco de coragem para mudar o que não nos faz
felizes.
E que às vezes desistir de algo não significa
que você seja um perdedor ou mesmo incapaz ou insignificante, apenas que não
era pra ser daquele jeito, naquele momento.
E sempre podemos recomeçar de novo, basta um
pouco de coragem para desapegar e seguir adiante, sem perder a fé em sim mesmo.
E quem não adoraria a oportunidade de puder se
dar ao luxo de tirar um ano sabático para puder arrumar a bagunça da vida em
que se encontra.
Porém poucos têm essa sorte, e mesmo sem querer,
é exatamente isso que a Polly acaba conquistando.
O direito de refazer a sua vida e ser exatamente
a pessoa que ela quer ser.
Dona de sim mesma e senhora das suas decisões,
capaz de se colocar pela primeira em primeiro lugar na sua vida.
SINOPSE
Olá! Aqui estou eu de novo para contar a você
sobre o que é este livro.
É bem simples.
Polly abre uma padaria!
Mas, para mim, o verdadeiro tema do livro é a
coragem.
É sobre continuar lutando quando tudo está
contra você.
Sobre se atrever a cair fora de uma competição.
Sobre o prazer de fazer as coisas com as próprias
mãos e compartilhar com os amigos e vizinhos.
Sobre como uma ação simples e criativa pode, com
um toque de farinha e fermento, produzir algo mágico.
Também é sobre como as pequenas coisas podem
trazer alegria.
As estações do ano, o mar, o trabalho...
Tudo isso pode fazer a gente feliz, mesmo quando
a vida tenta, com toda a força, nos colocar pra baixo.
Além disso, há um monte de piadas bobas sobre
papagaios do mar. Provavelmente me excesso.
Fiquei muito apegada a esse pássaro.
Espero que você goste.
Beijos
Jenny
Pequeno Glossário e Curiosidades
Mount Polbearne – na língua da Cornualha –
literalmente quer dizer “ a rocha cinza de madeira”, é uma das 43 ilhas de maré
descontroladas pelas quais se pode caminhar da Grã Bretanha Continental, parte
da ilha foi designada como Local de Interesse Cientifico Especial em 1995 por
sua geologia, está ligada a cidade de Marazion, tem como patrono São Miguel
Arcanjo, que segundo lendas locais teria aparecido a pescadores locais no monte
no século V D.C.
Sourdough – Masa lêveda é a massa fermentada
através de lactobacilos e leveduras presentes naturalmente no ambiente e nos
grãos do cereal do qual a farinha foi feita.
Scones – Bolinho ingês feito de trigo, cevada ou
aveia, é o acompanhante mais importante para aquele chá que só os ingleses
sabem fazer.
Focaccia – Pão de origem italiana, achatado e
macio, em geral coberto com sal grosso, azeite e alecrim.
Bagels – É um produto de pão tradicionalmente
feito de massa de farinha de trigo fermentada, na forma de um anel.
Pissaladière – É uma tarte originária da região
de Nice, no sul da França, que tem como ingrediente principal a pissalat, uma
pasta de peixe salgado.
Farinata – Um tipo de panqueca ou crepe fino, de massa sem
fermento, com farinha de grão de bico.
Como diz o livro venha conhecer e se encantar
com A Padaria dos Finais Felizes...eu me encantei e tenho certeza de que você
também irá se apaixonar por essa história linda de reencontros interiores e
amores verdadeiros.
Quanto vale a leitura:
Namastê
Báh B.